Mesmo sem público na maioria dos jogos — a exceção da final — a Copa América trouxe resultados para hotelaria brasileira. O torneio continental, especificamente nas cidades de Rio de Janeiro e Brasília, teve mais impacto positivo durante as fases decisivas, a partir das quartas de final. Os dados são da STR.

Durante partida desta fase da Copa América entre Uruguai e Colômbia, realizada em 3 de julho, a capital brasileira chegou a 53,8% de ocupação no dia. Um dia antes, o índice era de 36%. No Rio de Janeiro, no mesmo dia, quando o Brasil enfrentou o Chile, no Maracanã, a ocupação registrada foi de 45,3%. No dia anterior, o nível ficou em 41,5%, sem apresentar muita oscilação.

Durante as semifinais, a vitória da seleção canarinha sob o Peru, em 6 de julho, ajudou a ocupação da Cidade Maravilhosa a atingir 45,3%. Já a vitória da Argentina em cima da Colômbia teve mais efeito, já que os hotéis de Brasília registraram 53,8% de ocupação.

Ocupação diária de Brasília e Rio de Janeiro entre 11 de junho e 12 de julho

Copa América: últimos jogos

O jogo do terceiro lugar entre Colômbia e Peru, disputado em Brasília, bem como a final da Copa América no Rio de Janeiro, também ajudaram no bom desempenho hoteleiro dos destinos. Contudo, o relatório da STR destaca que ambos os jogos foram disputados no sábado e no domingo, respectivamente, quando a demanda de lazer está melhor.

Sendo assim, a ocupação do Rio de Janeiro atingiu 45,1% em 11 de julho. Isso caiu substancialmente em relação a 10 de julho, um dia antes da final (66,8%). Já Brasília teve apenas 37% de ocupação em 10 de julho. Em suma, é possível dizer que a competição sul-americana registrou resultados melhores ao setor hoteleiro que a Eurocopa, realizada simultaneamente.

(*) Crédito da foto: Lucas Figueiredo/CBF (Confederação Brasileira de Futebol)

(**) Crédito do gráfico: STR