Há 15 anos no mercado hoteleiro, a Pousada Carícia do Vento, em Monte Verde (MG), teve um ano atípico. Ao contrário do setor em geral, a proprietária Lucíola Ciavatta não tem o que reclamar quando o assunto é bons resultados durante a pandemia. Segundo ela, o faturamento chegou a R$ 1,6 milhão até o momento. Em um ano normal, por exemplo, esse número seria de R$ 2 milhões.

A comparação é importante, de acordo com Lucíola, pois exemplifica o ponto fora da curva que a pousada se tornou. Com mais de 200 empreendimento do tipo na cidade, a executiva acredita que alguns pontos fizeram a diferença para colher índices tão bons. Não por acaso, de acordo com a dona, 40% do público é repeater, ou seja, hospedou-se ao menos uma vez no local.

“Além do destino ter apelo com casais, acredito que nossa fidelização é forte. No entanto, fazemos isso da forma mais orgânica possível. As principais estratégias incluem o serviço personalizado, ambiente intimista, bom atendimento, olhar aos detalhes e a boa localização do Carícia do Vento”, explica.

Carícia do Vento

Empreendimento oferece 14 chalés

Resultados

Desde o início da pandemia até agora, a Carícia do Vento atua com diária média entre R$ 650 e R$ 850. Na ocupação, a atuação com restrições não foi um obstáculo, já que tem médias de 80% durante a semana. A proprietária afirmou que alguns hóspedes reservam por uma semana e trabalham remotamente da pousada.

De acordo com Lucíola, a distribuição das vendas também ajuda nos resultados obtidos. A divisão fica entre venda no canal direto (70%) e Booking (30%).

Atualmente, em razão da onda vermelha, hotéis da cidade podem atuar com capacidade máxima de 60%. Em meio às restrições da onda roxa, segundo a Move (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região), Monte Verde chegou a perder R$ 15 milhões.

Carícia do Vento: estrutura e perfil

Ao todo, a Carícia do Vento possui 14 acomodações, mas no momento atua com 10. Alguns dos quartos oferecem hidromassagem e o empreendimento dispõe de deck com banheira, piscina e uma cabana. O café da manhã é servido no regime colonial.

Em grande maioria (85%), o público da Carícia do Vento é de São Paulo, enquanto os 15% restantes se dividem no interior de São Paulo e mineiros.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Pousada Carícia do Vento