Gigante digital, a Booking.com experimentou melhora significativa nos resultados financeiros do terceiro trimestre, a exemplo de outros players da hotelaria. A OTA baseada na Holanda teve receita de US$ 4,7 bilhões no período, mais do que o dobro dos três meses anteriores. Com isso, a empresa registrou o desempenho mais lucrativo desde o terceiro trimestre de 2019, com Ebitda Ajustado de US$ 2,1 bilhões e 45% de margem no mesmo indicador.

“Tenho o prazer de reportar resultados sólidos na nossa alta temporada de viagens. Em comparação com 2019, as diárias do terceiro trimestre caíram 18%, o que representa uma melhora em relação à queda de 22% observada em julho e ao declínio de 26% no segundo trimestre”, comentou David Goulden, CFO (Chief Financial Officer) da Booking.com em call com investidores.

O executivo destacou que a melhora a partir de julho foi impulsionada, principalmente, pela retomada da venda de room nights na Europa. “Nos Estados Unidos, o crescimento nas vendas no terceiro trimestre foi forte, mas inferior ao do segundo trimestre. Já a queda nos room nights na Ásia no terceiro trimestre esteve quase em linha com o segundo”, acrescentou Goulden.

Short-term rentals e tráfego

Segmento em expansão na pandemia, o segmento de short-term rentals seguiu em bom momento na plataforma. O número total de pernoites do segmento chegou a 30% do total, leve aumento frente ao terceiro trimestre de 2019, informou Glenn Fogel, CEO da Booking.com. “O aumento na participação das acomodações alternativas em nosso ecossistema foi menor do que no segundo trimestre, visto que observamos uma evolução na demanda por room nights em hotéis na Europa do segundo para o terceiro trimestre”, acrescentou Fogel.

Em relação aos canais de venda, dois terços das reservas foram feitas via mobile, informou o CEO da Booking.com, sendo a maioria por meio do app da empresa. “É fundamental que forneçamos aos nossos clientes uma experiência de reserva positiva no aplicativo. O app é uma plataforma importante, pois nos permite mais oportunidades de interagir diretamente com os viajantes”, apontou Fogel. “No terceiro trimestre, Booking.com foi mais uma vez o aplicativo de OTA mais baixado globalmente, de acordo com uma empresa de pesquisa terceirizada”, completou.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Booking.com