Com a vacinação em ritmo acelerado, o B Hotel vê seu principal público começar a retornar. Conforme os executivos são imunizados, o empreendimento brasiliense eleva suas expectativas de ocupação – que podem chegar a 50% no segundo semestre. Em junho, a propriedade encerrou o mês com o indicador em 37% – número 45% superior ao apurado em maio.

O bom momento vivenciado pelo B Hotel dá indícios de recuperação do setor hoteleiro em Brasília. Segundo dados da ABIH-DF (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Distrito Federal), a taxa média de ocupação do Distrito Federal vem crescendo, principalmente por conta da movimentação da CPI da Covid-19, e já mostra avanço com relação ao mês de maio. Já o FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), aponta reação do segmento e prevê um segundo semestre em alta, com até 65% de ocupação.

No acumulado geral, de janeiro a junho de 2021, o hotel vem apresentando uma constante evolução mês a mês em sua taxa de ocupação, que hoje está na casa dos 34%. A média de idade dos executivos que retomaram seus compromissos profissionais na capital federal é entre 35 e 55 anos – faixas etárias já imunizadas.

“Estamos muito otimistas com a retomada do turismo e dos eventos corporativos. Os índices estão subindo gradativamente com o avanço do cronograma de vacinação e a faixa etária de maior frequência em nosso hotel, que é a de 35 a 55 anos, já se encontra em condições de viajar novamente. Considerando o mês de março, pico da 2ª onda no Brasil, como o único ponto de retração apresentado este ano, temos motivos de sobra para acreditar num segundo semestre muito mais promissor para nós e para o setor hoteleiro no geral”, ressalta Paulo Brazil, diretor Comercial do B Hotel.

Brazil ressalta a importância do trabalho de RM (Revenue Management) para otimizar e maximizar os lucros gerados pelas vendas. “Na verdade, com certeza a questão do incremento da nossa diária média é fruto da gestão de revenue que estamos fazendo no hotel. Temos trabalhado muito com este equilíbrio entre as tarifas públicas e as que negociamos com o corporativo, mas com certeza o resultado tem sido bom, pela gestão e estratégias definidas por este ângulo”.

B Hotel: hóspedes de outros estados

Outra diferença sentida pelo empreendimento é o aumento significativo de hóspedes vindos de estados pouco recorrentes, como Pernambuco, Bahia e Ceará. No último mês, clientes oriundos destas regiões representaram quase 7% do acumulado geral de junho. São Paulo (24,54%), DF (24,59%) e Rio de Janeiro (10,64%) lideram como os três maiores polos emissores.

“São Paulo deve continuar sendo o nosso principal polo emissor de hóspedes para o 2º semestre, até pelo poderio econômico que o estado representa, mas há grande expectativa em um volume maior de clientes provenientes de estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São praças importantes e estratégicas para nós, com uma grande concentração de empresas que possam se interessar pelo nosso rol de serviços personalizados, sem terceirizações e totalmente ajustáveis para as necessidades de executivos de médio e alto escalão”, ressalta George Durante, diretor de Operações do B Hotel.

Para Brazil, o crescimento do volume de novos hóspedes, inclusive os oriundos de regiões até então pouco recorrentes, se deve à projeção do hotel no mercado e ao fortalecimento da marca. “Tornar a marca B Hotel mais forte e conhecida no mercado é primordial para a nossa estratégia. Sabemos a importância disso e estamos buscando esse posicionamento para angariar novas oportunidades de negócios no futuro com os nossos serviços e produtos. Acredito que isso tenha sido determinante nesta retomada e na conquista de novos cliente”, ressalta o executivo.

(*) Crédito da foto: Divulgação/B Hotel