Ontem (5) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou o decreto que prorroga o pagamento do auxílio emergencial por mais três meses. O benefício varia entre R$ 150 (para quem mora sozinho) e R$ 375 (mães chefes de família). O texto foi publicado hoje (6) no DOU (Diário Oficial da União). As informações são do UOL.

De acordo com o decreto, o auxílio que seria pago até julho se estenderá para outubro. As novas parcelas começarão a ser pagas em agosto e, para custear a prorrogação, também foi editada uma MP (Medida Provisória) que libera o crédito extraordinário para o Ministério da Cidadania, liderado por João Roma (Republicanos).

“Essa é uma medida muito importante, pois o auxílio vem sendo uma importante ferramenta para que pais e mães de famílias, muitos deles que foram impedidos de ganhar o sustento de suas famílias, possam avançar dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade”, disse Roma em vídeo publicado nas redes sociais de Bolsonaro.

Paulo Guedes, ministro da Economia, celebrou a extensão do auxílio e ressaltou a importância da vacinação. “O ministro [da Saúde, Marcelo] Queiroga prevê que em mais uns três meses o Brasil tenha um controle epidemiológico [do coronavírus]. O auxílio emergencial vai até lá, e aí aterrissamos no Bolsa Família, que o presidente também já determinou que tem que ter um valor substancial para proteger a população mais frágil”, acrescentou Guedes.

Auxílio emergencial: valores

O governo considerou a composição familiar na hora de conceder o benefício em 2021. Confira abaixo as faixas de pagamento:

  • Auxílio emergencial de R$ 375: valor pago às mulheres chefes de família.
  • Auxílio emergencial de R$ 250: esse é o valor médio e será destinado às famílias com duas ou mais pessoas, exceto daquelas com mães chefes de família.
  • Auxílio emergencial de R$ 150: destinado às famílias compostas por apenas uma pessoa.

(*) Crédito da foto: Fabiane de Paula/Diário do Nordeste