Os ‘profetas da modernidade virtual’ que me perdoem – NADA SUBSTITUI O CONTATO HUMANO!“. Depois de dois anos vendo boa parte do seu time por meio da tela do computador, foi assim que Eduardo Giestas, presidente da Atlantica Hospitality International, celebrou a conclusão da Convenção Atlantica 2022, em um post numa rede social.

“Depois de dois anos, nós da Atlantica finalmente nos encontramos novamente. Como foi bom rever esse time de guerreiros que enfrentou a maior crise de nossa geração com coragem, competência, resiliência e, acima de tudo, com humanismo!”, prosseguiu Giestas. “Saio deste dois dias de encontro inspirado, convicto e engajado na construção da melhor operadora de hospitalidade do Brasil! Só posso agradecer ao time Atlantica Hospitality International. Gratidão! Contem comigo”, acrescentou.

Em sua 23ª edição, a Convenção da Atlantica 2022 foi realizada nos dias 16 e 17 de março. Ainda híbrido, o evento teve a participação de mais de 300 gestores do corporativo e dos hotéis da operadora paulista, que acompanharam presencialmente e online. Entre as mensagens passadas, o mesmo otimismo transmitido por Giestas na entrevista concedida este mês para nossa reportagem.

Programação

Atlantica - convenção_post GiestasA programação contou com painéis relacionados a diversos temas ligados ao mercado hoteleiro. Na quinta-feira (17), por exemplo, foi realizada uma mesa-redonda com a participação de representantes dos grupos hoteleiros internacionais dos quais a Atlantica usa a marca em seus 165 hotéis no Brasil. A pauta da conversa girou sobre as principais tendências do turismo neste momento de recuperação pós-pandemia.

Participaram do debate, mediado por  David Beers, diretor sênior de Operações de Franquia Internacional do Choice Hotels; Rodolfo Amaya, Diretor de Brand Performance CALA do Hilton Worldwide; Frances Gonzalez, vice-presidente de Operações da América Latina do Radisson Group; e Eduardo Cruz del Rio, vice-presidente de Operações do Wyndham Hotel Group. Do lado da Atlantica, os representantes foram Guilherme Martini, vice-presidente de Operações; Leonardo Rispoli, vice-presidente de Marketing, Vendas e Tecnologia; e Mark Campbell, diretor sênior de Operações.

Ao longo da conversa, os participantes discutiram as principais mudanças na gestão hoteleira, os novos modelos de negócios e a transformação no perfil do consumidor. Entre outros assuntos, eles mencionaram que, no pós-pandemia, o hóspede bleisure chegará ao destino a negócios, mas tornará sua viagem mais duradoura, aproveitando o deslocamento para estender sua permanência e aproveitar um tempo de lazer, podendo, inclusive, trazer a família.

Eles também entendem que, por ficar mais tempo no destino, esse hóspede possui novas demandas. Para eles, espaços mais apropriado para trabalhar no quarto, como móveis adequados e internet de qualidade, é um fator fundamental, além de variedade na oferta de A&B (Alimentos & Bebidas). Outro ponto destacado foi a estrutura de amenidades, como piscina e fitness center, para incrementar a experiência ligada ao bem-estar.

A fim do debate, todos concluíram que os aprendizados da pandemia precisam ser levados em consideração. Para eles, os hóspedes voltarão “diferentes”, com expectativas cada vez mais altas. Assim, as operadoras hoteleiras precisarão levar adiante projetos de inovação, melhorias de produto e formação de equipes de excelência, a fim de atenderem à demanda do cliente.

(*) Crédito da fotos: Reprodução de internet