A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) aprovou ontem (21) as minutas do edital para a sétima rodada de concessão de aeroportos. Desta vez, os terminais que irão a leilão mais cobiçados são o Aeroporto de Congonhas (SP) e o Aeroporto Santos Dumont (RJ), conhecidos por sua grande movimentação de passageiros.

O processo segue para análise do TCU (Tribunal de Contas da União). A próxima rodada, prevista para acontecer no primeiro semestre de 2022, contará com 16 aeroportos concedidos e divididos em três blocos. O valor mínimo de outorga somando chega a R$ 905,8 milhões, segundo divulgado pela Folha de São Paulo. Os projetos devem envolver investimentos na ordem de R$ 19,1 bilhões.

Um dos blocos é composto pelos aeroportos de Congonhas e Campo de Marte (SP); Campo Grande, Corumbá, Ponta Porã (MS), Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira (PA). Este tem outorga mínimo de R$ 525,2 milhões e o investimento esperado para todo o contrato é de R$ 11,4 bilhões.

O segundo bloco tem os aeroportos Santos Dumont e Jacarepaguá (RJ); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG). Para este conjunto o lance inicial é de R$ 324 milhões, com investimento estimado na concessão de R$ 5,8 bilhões.

O terceiro e último tem os aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), com saída inicial de R$ 56,6 milhões e estimativa de investimento de R$ 1,9 bilhão.

Anac: arrecadação

Em abril deste ano, o governo arrecadou R$ 3,3 bilhões com o último leilão de aeroportos brasileiros realizado. No total, 22 terminais participaram do pregão. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o ágio médio foi de 3.822%, o que representou o recolhimento de R$ 3,1 bilhões acima do mínimo fixado pelo edital para o valor de contribuição (R$ 186,2 milhões).

(*) Crédito da foto: Nayara Matteis/Hotelier News