O período de baixa ocupação e resultados negativos parecer ter ficado para trás. Com esperança no ritmo de vacinação e a flexibilização gradativa de restrições, a Amarante Hospitalidade espera ocupação mínima de 85% no segundo semestre. A projeção, de acordo com Mario Vasconcellos, CEO do grupo, tem relação também com a confiança no investimento de R$ 3 milhões em adaptações à pandemia da Covid-19 e protocolos sanitários.

“Nosso foco principal continua sendo a segurança do hóspede. Sem sentir-se seguro, ele não viaja e muitos menos se hospeda. É por isso que nosso otimismo se pauta em medidas públicas como a imunização em massa e ações internas de prevenção”, diz. O executivo relembra também que as unidades da Amarante possuem um selo mundial que confirma a seriedade dos processos de segurança.

Pensando mais além, já nos primeiros meses de 2022, a expectativa é ainda mais otimista. Vasconcellos crê na extensão da alta temporada tradicional (verão) devido à demanda reprimida por viagens e o sentimento de liberdade da população. “Os destinos nacionais ainda devem estar em destaque frente às viagens internacionais e, neste caso, esperamos um RevPar superior aos índices de 2019 e diária média maior que o normal”, acrescenta.

Amarante: novidades

Para ter oferta parelha à procura dos viajantes, o grupo hoteleiro também prepara expansão em dois empreendimentos, mais precisamente no Salinas Maragogi e no Japaratinga Lounge Resort. No primeiro, o aporte de R$ 12 milhões será responsável pela entrega de um novo bloco, com 42 apartamentos. Assim, o resort passará a dispor de 344 acomodações. O prazo de conclusão é até o fim do ano.

Para início em 2022 e término da obra em 2023, o Japaratinga Resort recebe investimento de R$ 40 milhões para construção de 80 quartos, praça de eventos, restaurante, novo fitness center e revitalizações pontuais. Neste caso, o objetivo, de acordo com Vasconcellos, é reforçar o conceito wellness da unidade.

Amarante Hospitalidade

“Estratégia baseada em protocolos e bom serviço”, diz Vasconcellos

Comercial

Para manter os bons resultados em meio ao conturbado momento atual, a Amarante Hospitalidade manteve a atuação baseada na venda direta e digital. Segundo Vasconcellos, dois terços das reservas comercializadas são por meio de canais próprios, com o restante dividido por OTAs e operadoras.

“A melhor vitrine é o produto. A aproximação com o consumidor nos manteve ativos e somos muito indicados por outros hóspedes. Não tem muito segredo: é fazer o simples bem feito”, conclui.

Após vender R$ 48 milhões na Black Friday em 2020, a expectativa para a data é de arrecadar cerca de R$ 60 milhões. A projeção se baseia na melhor preparação para este ano e o surgimento de mais clientes habitues.

(*) Crédito das foto: Divulgação/Amarante Hospitalidade