A partir do dia 30 de julho, a oferta de hospedagens alternativas será reduzida na China. Isso porque o Airbnb anunciou o encerramento de anúncios e experiências no país, segundo divulgado pelo G1. O fim das atividades foi comunicado pela plataforma ontem (24), em sua conta oficial no WeChat, mas sem dar maiores detalhes sobre a decisão.

A empresa entra para a lista de plataformas que optaram por não operar mais na China continental — como o LinkedIn e o Yahoo. Contudo, usuários chineses ainda poderão realizar reservas em outros países. “Tomamos a difícil decisão de reorientar nossos esforços na China em viagens externas e suspender nossas casas e experiências de anfitriões na China a partir de 30 de julho de 2022″, escreveu Nathan Blecharczyk, cofundador do Airbnb.

O jornal Global Times afirma que, segundo uma fonte próxima à empresa, a decisão foi pelo alto custo e complexidade das operações no país. De acordo com o The New York Times, a plataforma removeria cerca de 150 mil anúncios na China, dentre os 6 milhões ativos pelo mundo. Segundo a reportagem, as hospedagens chinesas representam 1% dos negócios do Airbnb.

Mercado asiático

No primeiro trimestre de 2022, a empresa faturou US$ 1,5 bilhão — 70% acima do registrado no mesmo período no ano passado. Na comparação com os primeiros três meses de 2019, a alta foi de 80%.

Com exceção do mercado asiático, todas as regiões onde o Airbnb está presente registraram crescimento em room nights. De acordo com a plataforma, as restrições de viagens, principalmente na China, frearam a recuperação de reservas no continente.

(*) Crédito da foto: freestock-photos/Pixabay