Confirmando o otimismo do CEO da Accor, Sébastien Bazin para 2022, a empresa segue apresentando resultados bastante positivos. Desde o segundo trimestre do ano passado, o RevPar da rede francesa vem crescendo constantemente, cada vez mais próximos dos níveis pré-pandemia. Quanto à receita, a operadora alcançou a marca de €701 milhões (R$ 3,6 bilhões) nos primeiros três meses deste ano, alta de 85% frente ao faturamento registrado no primeiro trimestre de 2021.

“O desempenho da Accor no primeiro trimestre de 2022 confirma a clara recuperação dos negócios em todas as regiões e o impulso renovado no turismo, serviços de alimentação e entretenimento”, afirma Bazin.

Segundo a empresa, a variante Ômicron foi apenas um breve soluço na escalada aos patamares pré-pandemia. A recuperação de fevereiro, incrementada em março, reflete tanto o aumento sustentado do número de hóspedes domésticos de negócios e lazer, como as reaberturas de fronteiras que aceleraram o retorno de viajantes internacionais.

Essa recuperação foi acompanhada pela alta acentuada dos preços, que estiveram acima dos níveis de 2019 pelos últimos 4 meses consecutivos em todas as marcas do grupo, impulsionados pela elevada procura e agravados pela inflação.

Resultados: tendência positiva

O crescimento  no faturamento da rede se divide em dois segmentos: Hotel Services e Hotel Assets & Other. Responsável por 72% ( €507 milhões) do total, o primeiro, que inclui taxas de Gestão & Franquia e Serviços para Proprietários, registrou um aumento de 105% em relação ao primeiro trimestre de 2021 (queda de 25% em relação ao mesmo período de 2019). Já em relação ao segundo, o avanço foi de 52% na mesma base comparativa.

Embora positivos, os resultados ainda não alcançaram os níveis pré-pandemia. Em comparação com os patamares do primeiro trimestre de 2019, o RevPar dos últimos três meses ainda é 25% menor, e o faturamento 23% inferior. No entanto, os indicadores caminham na direção da recuperação completa, dado que o RevPar mais que dobrou nesse primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2021, com aumento de 108%.

“Esses resultados são principalmente impulsionados por nossa dinâmica de mercado na Europa, Oriente Médio e Américas, bem como pela forte demanda por nossos hotéis de luxo e estilo de vida e viagens domésticas”, explica Bazin. “Essas tendências subjacentes, combinadas com a reabertura das fronteiras, nos dão confiança de que nosso desempenho continuará melhorando mês após mês, com preços já acima do nível de 2019”, complementa.

Américas: cenário positivo

No novo mundo, os resultados se mostram ainda mais positivos. Em todo continente americano, o RevPar do primeiro trimestre deste ano ficou apenas 14% abaixo do mesmo período de 2019. Com exceção da região que inclui Índia, África, Oriente Médio e Turquia, a América do Sul registrou os melhores resultados do grupo, com alta de 4% do RevPar na mesma base comparativa.

“Nossas marcas são atraentes, posicionadas de maneira ideal, e o ecossistema de hospitalidade ampliado que construímos nos últimos anos está atraindo um número crescente de hóspedes e proprietários”, comenta Bazin. “Nos próximos meses, continuaremos a concentrar nossos esforços em acelerar o desenvolvimento de nossa rede, promover nossas marcas e atrair e reter cada vez mais clientes”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Accor