Em relatório interno, a Accor constatou que reduziu a emissão de seus hotéis no Brasil em 53%. A porcentagem representa cerca de 5.319 mil toneladas a menos no índice de 2016 a 2020. De acordo com a gigante francesa, o resultado mostra, na prática, como a utilização de fontes limpas na compra de energia elétrica pode compensar, além da via sustentável sempre explicitada nos projetos.

Como exemplo, a Accor opta em utilizar iluminação em LED nos empreendimentos, reduzindo gastos e consumo entre 20% e 30%. Outros casos são o aquecimento de água com bomba de calor, sem queima de gás e energia solar para áreas dos hotéis, entre outras aplicações.

Além disso, diminuir esse tipo de emissão ajuda no financeiro da companhia. Com o princípio do Mercado Livre de Energia, a empresa escolhe qualquer fornecedor e, assim, pode escolher energias renováveis. “Um caso palpável disso está em São Paulo. Nós estamos desenvolvendo um parceiro que gera energia proveniente de um aterro sanitário”, afirma Paulo Mancio, vice-presidente sênior de Design & Implantação da Accor para América do Sul.

No primeiro trimestre, a empresa registrou queda de 48% na receita, puxada principalmente pela volta das restrições na Europa.

Accor: outros dados

Atualmente, 20 hotéis da rede operam com energia eólica, solar ou de pequenas hidrelétricas, sem poluir o meio ambiente. Além deles, a Accor pretende ampliar os sistema sustentáveis para mais 10 hotéis, divididos nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul. A aplicação para outras unidades também é analisada.

Ainda de acordo com o relatório elaborado, a economia foi de mais de R$ 5,9 milhões de 2017 a 2020 em termos financeiros. Para fins de comparação, caso a empresa utilizasse a energia convencional, a rede hoteleira teria emitido mais de 10 mil toneladas de CO2 no mesmo período à atmosfera.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Accor