Com o aumento de casos de Covid-19 no país e o aumento de medidas restritivas por parte de governos municipais e estaduais, a malha aérea brasileira também sentiu o baque. Segundo dados da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) em conjunto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a oferta de voos em março caiu pela metade (52,4%) frente ao registrado no mesmo período do ano passado.

Este mês o setor contabilizou uma média de 1.258 partidas diárias domésticas até agora. A queda acontece após as companhias terem registrado desde maio uma retomada gradual na demanda de voos domésticos, alcançando o pico de 1.798 decolagens diárias em janeiro, o melhor mês desde o início da pandemia. O período representou a recuperação 75% na malha aérea regular.

O recrudescimento da pandemia já havia impactado a quantidade de voos em fevereiro, quando a média diária recuou para 1.469, o que equivale a 61,2% da malha aérea pré-crise.

Abear: reflexos de 2020

Ainda de acordo com a Anac, em 2020, 45,1 milhões de passageiros foram transportados ao longo dos 12 meses, ou seja, 52,5% a menos em relação ao ano anterior. Nos três primeiros meses da pandemia (abril, maio e junho), as demandas domésticas chegaram a cair 89,7%, encerrando o ano 48,7% abaixo frente a 2019.

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