“2022 será o ano da Accor”, afirma Sébastien Bazin
24 de fevereiro de 2022A Accor entrou em 2022 com sede de recuperar os prejuízos causados pela pandemia. Ainda que estejamos falando sobre uma das maiores redes do mundo, a gigante francesa não passou ilesa pelas perdas geradas pela crise. E é em clima de otimismo que Sébastien Bazin, CEO global da empresa, anunciou os resultados de 2021.
No ano passado, a Accor totalizou € 2 bilhões em receita, o que representa crescimento de 34% frente ao registrado em 2020, porém ainda abaixo dos níveis pré-pandêmicos — o que resultou em um lucro líquido positivo não visto nos últimos 15 meses.
A partir de abril de 2021, a rede teve uma recuperação sequencial nos negócios, com o RevPar melhorando mês após mês, mas encerrou o ano passado ainda 46% abaixo de 2019. Esta melhoria fez com que as tarifas médias dos quartos se aproximassem ou, em muitos destinos, ultrapassassem os níveis pré-Covid-19.
Embora os efeitos da crise ainda não tenham desaparecido totalmente, todas as localidades do grupo parecem estar a caminho de níveis de negócio mais estáveis. Com o surto da variante Omicron, janeiro marcou uma pausa na melhoria mensal do RevPar observada desde abril, mas fevereiro já aparece como um ponto de virada.
Na América do Sul , o RevPar caiu 42% em 2021 em comparação com 2019. As melhorias continuam à medida que as campanhas de vacinação aumentam. Nos últimos meses do ano, as tarifas médias dos quartos chegaram perto ou até superaram os níveis pré-pandêmicos.
“Nós vemos uma recuperação positiva no desejo de viajar e nas unidades da Accor em todo o mundo. Os negócios estão de volta, as equipes estão de volta, o desejo está de volta”, comemora Bazin.
Desenvolvimento e perspectivas
Durante 2021, a Accor abriu 288 hotéis, representando 41 mil quartos, resultando em um crescimento líquido da rede de 3% no período de 12 meses. No final de dezembro, o grupo contava com uma carteira hoteleira de 777.714 quartos (5.298 hotéis) e um pipeline de 214 mil quartos (1.218 hotéis). Para 2022, espera-se crescimento unitário líquido de 3,5%.
“Abrimos quase 300 hotéis em 2021, o que é um enorme sinal de força para o portfólio da Accor. Os proprietários confiam em nossas marcas e no apetite dos clientes por experiências em nossas bandeiras”, acrescenta o CEO.
Para 2022, a rede francesa já havia anunciado a abertura de 300 unidades. Bazin avalia que o ano será a continuidade do aquecimento do segmento de lazer e retomada do corporativo doméstico. “2022 será o ano da Accor, na hospitalidade e talvez em muitos outros setores. Temos um ano sólido pela frente para o lazer e negócios internos, porém ainda é preocupante para os negócios internacionais”, pontua.
Dentre as prioridades da empresa estão a atração, retenção e desenvolvimento de talentos, além de ações que elevem o posicionamento sustentável da rede. “Vamos mostrar performances ainda mais fortes, abrir mais hotéis e atrair mais 100 mil talentos”, destaca Sébastien Bazin.
Em fevereiro, a Accor firmou compromisso com a preservação dos oceanos, o que vai de encontro com suas metas para este ano, baseada em pilares como: redução de emissões de carbono; manutenção da biodiversidade; minimizar o desperdício de alimentos e elevação social.
(*) Crédito da capa: Divulgação/Accor