Bertin Salas e Simon Sin, do Cova Hotel; Sandra Roscito, da Worldhotels, Yulia Volkoa, do Angleterre Hotel; Dino Filpi, do Hotel Am Terrassenufer
(foto: Filip Calixto)

Associação que reúne hotéis independentes distribuídos pelo mundo e alinhados pela intenção de ressaltar seu atendimento, a Worldhotels colocou em prática, durante esta semana, uma agenda de encontros com agências e operadoras que vendem seus produtos no País. As ocasiões foram facilitadas pelas visitas de executivos de empreendimentos localizados em Dresden (Alemanha), São Petersburgo (Rússia) e São Francisco (Estados Unidos), e que passaram por Rio de Janeiro e São Paulo esmiuçando as características dos destinos e propriedades que defendem. A ação, segundo eles, se justifica por aumentar o contato com um mercado que consideram fundamental para sua movimentação.

"Os membros da Worldhotels têm por característica a intenção de vender a experiência e não há forma mais indicada de apresentar isso do quem está nesses hotéis", pontua Sandra Roscito, anfitriã do grupo de hoteleiros que encerra seu roteiro hoje (2), na capital paulista.

De acordo com Sandra, iniciativas nesse sentido são benefícios de mão dupla. Enriquece o pontencial cliente com informações precisas e apresenta o ambiente de um cliente que cresce em número em destinos ainda pouco explorados pelo mundo. "Cidades que são 'novidade' no radar de viagens do brasileiro têm sido muito procuradas".

Dentre a turma presente no País estão Dino Filpi, gerente geral do germânico Hotel Am Terrassenufer, Yulia Volkoa, diretora de Vendas do russo Angleterre Hotel, Simon Sin e Bertin Salas, proprietário e gerente do Cova Hotel, da Califórnia. Individualmente, cada um deles detalhou os hotéis num encontro numa padaria gourmet paulistana.

Atualmente popular entre os clientes Worldhotels, a cidade de São Petersburgo ganha também espaço junto aos brasieliros. Conforme revela Yulia as predileções do hóspede que chega da maior nação da América do Sul já não é segredo. "Eles gostam de bastante espaço para malas e fazer compras", sorri. 

A despeito das brincadeiras, a hoteleira russa acrescenta que os hóspedes que recebe oriundos do Brasil vão à cidade motivados pelo lazer e que, assim como os de outra nacionalidade, apreciam as peculiaridades únicas do destino como a arquitetura de uma cidade projetada, os muitos palácios e os detalhes que representam a cultura local. Russos seguem sendo quem mais movimenta a hotelaria no meio de hospedagem.

Instalado num prédio construído como residencial, em 1965, o Am Terrassenufer fica no antigo lado oriental da Alemanha, próximo ao Rio Elba, que corta a histórica Dresden. Convertido a meio de hospedagem há quase 25 anos, o edifício reúne 189 apartamentos que tem entre 33 e 55 m². Nele os europeus – nem sempre alemães – formam a maioria da frequência: 65%. Sobre os brasileiros, o representante do hotel comenta que a presença tem aumentado de dois anos para cá.

A propriedade que tem Filpi como porta-voz sofre com a escassa promoção turística feita pelas autoridades locais e encontra no ensejo da divulgação do hotel uma maneira de também propagandear as belezas da região.

O Cova Hotel, dentre os três empreendimentos incluídos na ação, é o que está numa cidade mais familiar ao cliente do Brasil. O estabelecimento se classifica como hotel boutique e tem no custo benefício seu trunfo. Por característica, o hotel fundado por Simon Sin procura adequar-se aos costumes de seus clientes sem perder a característica minimalista que o formou. Dos brasileiros, por exemplo, o local herdou a prática de café da manhã farto e incluso no valor da diária.

São 96 quartos, dos quais cinco são suítes com cozinha, espaço para reuniões capaz de abrigar até 80 pessoas, terraço para celebrações informais, academia, bar e restaurante. "Há quatro anos viemos ao Brasil pela primeira vez. Desde então não deixamos de investir e apostar nesse mercado que tem um hóspede sempre presente", pontua Bertin Salas.

Serviço
www.worldhotels.com