Em pesquisa realizada recentemente a Phocuswright – empresa de pesquisa no setor de turismo – levantou uma questão: a predileção dos viajantes da geração chamada Millennials (jovens de 20 a 36 anos nascidos entre a década de 1980 e meados de 1990) quando o assunto é hospedagem. E o resultado gerou pouca surpresa. Segundo os dados da empresa, 70% dos turistas do mundo que reservam um hostel são da geração citada. 

Com base nesses dados, um outro levantamento, dessa vez feito pelo Decolar – agência online de viagem -, quis determinar quais foram os hábitos de consumo dos usuários brasileiros que reservaram hostels em 2016 e como é distribuída a oferta desse produto atualmente.

De acordo com as informações coletadas pelo estudo, em virtude da demanda cada vez maior, estabelecimentos do tipo hostel têm ganhado mais representantes, sobretudo nas grandes capitais do País. O Rio de Janeiro é a cidade com maior oferta de empreendimentos dessa natureza; São Paulo e Florianópolis aparecem na sequência. No top dez ainda estão: Búzios, Salvador, Paraty, Belo Horizonte, Foz do Iguaçu, Porto Alegre e Ilha Grande.

A discrepância de tarifas pode ser apontado como o fator que mais impulsiona os Millennials a ocuparem os albergues em detrimento dos hotéis tradicionais. Hospedar-se uma noite em um hostel no Brasil é 32% mais barato do que pagar uma diária em um hotel 2 estrelas, segundo aponta o estudo. A maneira de fazer o pagamento também muda. Cerca de 45% dos viajantes que se hospedam em hostels pagam suas diárias quando já estão no destino. 

O período de janeiro, fevereiro e dezembro são os meses com maior número de reservas em hostels. Não à toa. São datas que coincidem com férias de verão, além de datas comemorativas como Réveillon, Carnaval e Natal, o que aumenta a procura por viagens.

* Foto de capa: Pixabay/Unsplash