Paulo Passos Filho estreia como articulista

A indústria do Turismo é a segunda do mundo em faturamento e é inquestionável a importância do setor no PIB mundial, com participação estimada em 10%.

O comércio de eventos, coirmão do turismo, demonstra toda sua força e, não raro, com notícias que ressaltam a força do setor.

Cidades por sua vez passam por transformações urbanísticas e econômicas que favorecem uma oferta de novos espaços para realização de eventos.

Podem ser novos e criados para este fim ou então espaços com novas destinações, o que significa dizer opções econômicas por parte de seus proprietários ou gestores.

A hotelaria, por sua vez, há muito descobriu a força do trade e trabalha com afinco na captação e manutenção de seus eventos, fonte de renda e de recursos.

Não obstante a força do setor, o país passa por um complexo e demorado momento político e econômico que reflete no setor e respinga nos investimentos do comércio.

Como então trabalhar com o cenário interno nem sempre favorável e que precise de justificar investimentos para receber eventos?

Diante deste dilema, vários fatores podem representar uma diferença entre sucesso e fracasso mas seis, são, no meu entender, uma base para o sucesso na captação de eventos.

1) Qual ou quais tipologias de eventos seu espaço está mais apropriado a receber?

2) Qual a relação entre oferta e procura com tipologias que pretende atender?

3) Como é sua relação com os seus clientes e entidades do setor?

4) Sua equipe é treinada e está apta a atender e receber?

5) Seu espaço ou aparelho, bem como o seu dispositivo externo, apresenta facilidades que seus clientes esperam?

6) Qual seu diferencial?

São apenas 6 perguntinhas mas podem ser uma diferença enorme entre o prejuízo e o lucro.

Infelizmente, existem "casos" onde o negócio final não deu certo Em alguns casos, apenas uma mudança de rota era a medida de segurança como perguntas acima referidas.

Afinal, são só seis perguntas para iniciar o sucesso do seu espaço na arte de receber eventos e lucrar fazendo seus clientes também lucrarem

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Paulo Passos é diretor do IBEV (Instituto Brasileiro de Eventos), tendo, em 35 anos de experiência, atuado em mais de 200 eventos nacionais e internacionais, além de ter trabalhado em quatro centros de feiras e convenções no Brasil. Ex-diretor da ABEOC-SP e da ABBTUR-SP, é consultor, palestrante e atua na direção técnica de feiras e exposições.

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* Crédito das fotos: divulgação/arquivo pessoal