Na abertura de 2017 a hotelaria da capital paulista deu sinais de que terá uma temporada compatível com o verificado nos últimos anos. Levantamento feito pelo Observatório do Turismo da cidade mostra que, em janeiro, 50,26% dos quartos hoteleiros da cidade permaneceram ocupados. O número é uma pequena oscilação do que foi visto, pelo menos, nos últimos cinco anos, conforme apontam dados do mesmo grupo de estudos. 

O indicativo leva em conta mais de 11 mil leitos que compreendem os hotéis colaboradores da pesquisa feita mensalmente. A ocupação de metade da oferta diz respeito aos períodos de segunda a sexta-feira do primeiro mês do ano. Dados complementares mostram que os apartamentos preenchidos nos finais de semana foram de 46,28%, em média, e que os hostels tiveram 36% de sua capacidade ocupada.

A diária média cobrada pelos hotéis tradicionais no período foi de R$ 284,23, sendo que nos estabelecimentos econômicos a média praticada foi de R$ 213,20 e nos Super Luxo, R$ 791,62. Nos albergues a taxa registrada foi de R$ 46,87.

Outro índice levado em conta pela pesquisa é o RevPar – receita por apartamento disponível. Nesse quesito os meios de hospedagem da cidade anotaram R$ 142,63, em média.

No comparativo com janeiro de 2016, a ocupação variou 2,5% positivamente e a diária média teve variação negativa em 4%. 

Para fevereiro, a entidade de pesquisa já espera crescimento e resultados acima de 60% em março.

Impacto do turismo na arrecadação de importos
Além de analisar o desempenho dos hotéis, o relatório também mostra que a hotelaria puxa a fila do setor turístico na arrecadação de impostos para a cidade. Nesse quesito, com o recolhimento do ISS (Imposto Sobre Serviços) apenas do setor de turismo a prefeitura teve R$ 26.010.029,00 repassados para seus cofres.

Serviço
observatoriodoturismo.com.br

* Foto de capa: Filip Calixto