copacabana palace (foto: divulgação/ belmondimages.com)
Copacabana Palace, no Rio de Janeiro
(foto: divulgação/ belmondimages.com)

No último mês, a Orient-Express anunciou a criação da marca Belmond, que designa a partir de agora sua coleção de hotéis. As unidades da rede, incluindo os brasileiros Copacabana Palace (RJ) e Hotel das Cataratas (PR), adotam, desde a última segunda-feira (10), a denominação Belmond. Por conta de uma liminar concedida na última semana pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro referente à mudança do hotel carioca, a Orient-Express Hotels esclarece que não pretende alterar o nome ou a fachada do icônico empreendimento.

À ocasião do primeiro anúncio, a rede já havia deixado claro que o prédio em que o hotel está instalado não seria modificado, e tampouco sua identidade. O TJ-RJ, no entanto, deferiu a medida liminar para proibir que o grupo faça quaisquer alterações na designação do hotel, após uma ação popular foi proposta por Omar Resende Peres Filho. A alegação do proponente é de que a inclusão da nova marca descaracterizaria o prédio, que é tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). A decisão é válida até o julgamento final da ação popular e, em caso de descumprimento da medida, a magistrada fixou multa única de R$ 500 mil.

A marca Belmond só aparece no material de marketing  – físico ou eletrônico – do hotel. Dentro do empreendimento, ela aparece na pequena placa na porta, que já ostentava a denominação Orient-Express antes, e no catálogo Belmond Traveller, que está presente nos quartos dos hóspedes o substitui o Orient-Express Traveller.

Preservação
Em comunicado divulgado à imprensa, a Orient-Express Hotels Ltd reiterou que "nunca houve planos de alteração do nome do Copacabana Palace ou da fachada do edifício", e que não pretende "remover o nome Copacabana Palace dos itens de uso do hotel, tais como toalhas, louças e copos", preservando, assim, o empreendimento como patrimônio cultural.

"Temos sido guardiões respeitosos e cuidadosos desta parte importante do patrimônio do Rio desde que a Companhia adquiriu o hotel, em 1989, e nunca sequer cogitamos alterar sua fachada", explicou John M. Scott, Presidente e CEO da companhia. “Investimos mais de US$ 75 milhões na reforma e restauração das características originais do edifício, contando com o auxílio e apoio do Iphan, Inepac e IRPH, autoridades federais, estaduais e municipais encarregadas de proteger o patrimônio histórico”, esclareceu.

Serviço
www.copacabanapalace.com