Royal Indaiatuba (foto: Filip Calixto)
Franklin Gimbler, representante do Grupo Cariba, cumprimenta
Antônio Dias, diretor executivo do grupo Royal Palm

(fotos: Filip Calixto)

Região responsável pela geração de 11% do PIB (Produto Interno Bruto) de São Paulo e por 1,8% da produção da riqueza nacional, segundo dados apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa é a área metropolitana de Campinas – zona que engloba 19 cidades e é conhecida por abrigar grandes indústrias, nacionais e internacionais -, no interior paulista, que assistiu hoje (26) o lançamento do quinto empreendimento do grupo Royal Palm Hotel & Resorts. Viabilizado por meio de uma parceria com a Cariba Empreendimentos, a nova edificação tem abertura prevista para meados de 2016 e deve custar cerca de R$ 65 milhões aos seus investidores.

Fonte de altas expectativas para as companhias responsáveis pelo projeto, o hotel terá suas obras iniciadas no segundo semestre deste ano e chega para aplacar uma lacuna até então sem solução na promissora cidade de Indaiatuba – recentemente listada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho como um dos destinos com melhores oportunidades de emprego do País.

Para a construção do complexo, nomeado Royal Palm Tower Indaiatuba, os Grupos Cariba e Royal Palm selaram o que pode ser chamado de parceria, com as duas empresas entrando como aplicadoras financeiras. Assim como narra Franklin Gimbler, representante a incorporadora: "Entendíamos Campinas e região como uma ilha de oportunidades e nos agradava muito a ideia de entrar no ramo de incorporação hoteleira. Nesse momento começamos a busca por uma gestora hoteleira que não só gostou do projeto como entrou em sociedade, confirmando assim o valor eminente do negócio".

Para confirmar a capacidade de êxito do projeto, as duas companhias realizaram estudos de mercado com conclusões parecidas. "O previsto nesses levantamentos foi uma concorrência predatória centralizada no segmento econômico", relata o representante da Cariba. Com a profecia de alta competitividade na oferta de empreendimentos de baixo custo, a solução foi adotar a bandeira Tower, que traz consigo características de hotel upermidscale, com serviço completo e tarifa acima do teto de empreendimentos conhecidos como econômicos.

A opção pelo hotel de tarifa média – estima-se que a diária do lugar custe R$ 300 – parece vir a calhar também quando o tema é a captação de investidores externos, já que além das duas empresas sócias o complexo deve contar ainda com aporte de investidores imobiliários individuais. Nesse cenário, segundo observa Gimbler, o potencial de atratividade para investidores prospera com a possibilidade de garantir retorno monetário mais rápido. Estima-se que o retorno financeiro da propriedade chegue a 10% para cada investidor a partir do segundo ano em operação.

Reinaldo Nogueira (foto: Filip Calixto)
Reinaldo Nogueira, prefeito de Indaiatuba

Questões financeiras e de observação sobre a melhor rentabilidade também foram apontadas por Antônio Dias, diretor executivo do Royal Palm Hotels & Resorts, como determinantes na escolha por Indaiatuba. De acordo com o executivo, o município se faz ainda mais sedutor para novos negócios por conta da postura adotada pelo governo municipal do lugar. Para novos projetos e instalações de indústrias na cidade há isenção de dez anos no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). E além disso, o ISS (Imposto Sobre Serviços) cobrado pela gestão municipal corresponde a alíquota mínima possível, 2%.

O acúmulo das baixas taxas para a instalação do complexo em território indaiatubano não foi o único incentivo do governo da cidade, que também utiliza um mecanismo acelerando a emissão de licenças no quesito novos empreendimentos. No caso do empreendimento Royal Palm houve até uma contrapartida, com a empresa auxiliando o município e revitalizando alguns semáforos e a sinalização no entorno do futuro hotel.

"A aprovação ágil dos alvarás para a construção são o papel da prefeitura que, nesse caso, tem como principal contrapartida a possibilidade de ter a qualidade de um empreendimento Royal Palm", acrescenta Reinaldo Nogueira, prefeito de Indaiatuba que também participou do lançamento do projeto.

O hotel
Taxado como hotel quatro estrelas de serviço completo pela própria coordenação do grupo hoteleiro, o Royal Palm Tower Indaiatuba segue a cartilha e o padrão dos outros quatro meios de hospedagem que a companhia mantém em operação em Campinas.

Ainda no papel, o empreendimento deve se tornar o maior meio de hospedagem do município, com 190 apartamentos, sendo 180 de 24,5 m² e dez suítes. Como serviços complementares, a unidade contará com um restaurante capaz de receber até 160 pessoas, piscina, sauna, fitness center e um centro de eventos modulável e com salas conectáveis de 500 m².

Coletiva Roal Palm (foto: Filip Calixto)
O lançamento do projeto foi feito em coletiva de imprensa realizada hoje (26)

Também colaborando com a cidade como gerador de empregos, o hotel deve gerar, ainda na obra, 130 postos de empregos diretos e 420 indiretos. Com o hotel já em funcionamento a expectativa é empregar 120 pessoas diretamente e 200 de forma indireta. E para Dias aí está mais uma contribuição do projeto com a cidade. "O turismo é uma indústria de resultado limpo e os empregos que o hotel gerar são empregos que continuarão existindo, trazendo mais renda para o destino", argumenta.

Questionado sobre o tipo de cliente que o hotel deve receber, o diretor executivo do grupo Royal Palm responde sem titubear: "Como nos outros hotéis que temo, dois terços devem ser homens. Com faixa etária superior a 30 anos e de nível gerencial dentro das companhias que representam".

Apesar de conservadoras, rede hoteleira já faz projeções para o novo empreendimento. "Acreditamos que o hotel alcance sua maturidade no mercado num prazo de cinco anos. Na primeira temporada em operação esperamos ocupação média de 48% e depois dos anos iniciais a expectativa é estabilizar em 68%", pondera.

Serviço
www.royalpalm.com.br