O formato atípico na arquitetura de São Conrado, na zona Sul do Rio de Janeiro, não deixa o pédio de paredes arredondadas passar sem ser percebido. Projetado por Oscar Niemeyer, o Hotel Nacional foi um dos símbolos da hotelaria na cidade mas em meados de 1992 deixou de funcionar. Mais de duas décadas depois e sensívelmente revitalizada, a torre de 34 andares reabre hoje (15), sob gestão da espanhola Meliá Hotels International, para ser um dos produtos luxuosos na cena carioca.

O Gran Meliá Nacional Rio é uma estrutura redesenhada do que foi o Hotel Nacional trazendo consigo as especificidades de uma marca que está em outros 12 meios de hospedagem ao redor do mundo. Na nova configuração estão 13 modelos de quartos e suítes. Das 413 habitações disponíveis, algumas tem vista para o mar e outras para as montanhas. 

São dois restaurantes, três bares exclusivos, um centro de eventos (previsto para começar a funcionar em 2018) e diversas instalações de lazer, bem-estar e lifestyle. 

Para funciona novamente, o investimento feito na reforma – custeada pelo Grupo HN Participação e Empreendimento Ltda – foi de R$ 430 milhões. Mas apesar da novidade da marca, algumas partes do hotel original foram conservadas. Um painel de concreto do artista Carybé, instalado no lobby e composto por 300 peças individuais de concreto armado, cada uma com 50 kg, simboliza o que ficou do antifo empreendimento. Jardins pensados por Burle Marx também fazem parte do resgate do que já havia na construção.

Num contraponto, simbolizando o que a nova marca traz, há na unidade o chamado RedLevel – um hotel boutique dentro do próprio hotel, criado para os clientes que buscam uma estada ainda mais luxuosa. Aos clientes desta modalidade são concedidos acessos a espaços exclusivos como o RedLevel Lounge, serviço de recepção privativa, um lounge-biblioteca com TV e música, área exclusiva para o café da manhã e um bar com drinques especiais. 

Serviço
melia.com