A superoferta hoteleira em Belo Horizonte não é tema recente de discussão no mercado – o alerta vem sendo dado por estudos como o Placar da Hotelaria, elaborado pelo Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) e pela HotelInvest, e edições anteriores do Panorama da Hotelaria Brasileira, fruto da parceria entre a HotelInvest e a HVS. Na edição 2013 desta última publicação, a análise segue a mesma: a situação da capital mineira é preocupante, e há previsão de queda nas tarifas e ocupação. 

Os dados apontam que, no ano passado, a Copa das Confederações teve reflexo positivo na demanda local, que cresceu 2,9%. Porém, com a abertura de novos hotéis (aumento de 5,1% na oferta de quartos), a taxa de ocupação acabou registrando queda de 2,1% e as diárias foram reduzidas em 4,7%. Assim, o RevPar (receita por apartamento disponível) registrou variação negativa (-6,7%).

Segundo a análise do levantamento, nos próximos dois anos a oferta de quartos deve praticamente dobrar, fazendo com que as taxas de ocupação fiquem abaixo de 50%. Neste cenário, as tarifas também sofrerão retração e a previsão é de início de recuperação nas taxas de ocupação somente após 2016.

Divulgado recentemente pela HVS e pela HotelInvest, o Panorama da Hotelaria Brasileira apontou a queda nas taxas de ocupação nos hotéis brasileiros e na cidade de São Paulo. Já no Rio de Janeiro, apesar da retração da ocupação, o relatório apontou um aumento na demanda hoteleira local.

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