Quase 30 associações, de abrangência nacional e estadual, apresentaram hoje (6) uma carta aberta com a justificativa de defender a atividade turística no Brasil. O comunicado lembra que as entidades representativas de classe têm uma série de medidas já demandadas para o governo no sentido de destravar os gargalos que há tempos impedem o desenvolvimento do setor de viagens.

Segundo assegura o recado coletivo, há falta atenção do governo nacional para com as revindicações do segmento. Abaixo, um trecho da carta: 

"A mídia tem veiculado que o governo federal pretende recuar e não mais isentar o visto para turistas de países estratégicos como os Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Trata-se de um pleito antigo do mercado que, de acordo com projeções do MTur (Ministério do Turismo), pode injetar R$ 1,4 bilhão na economia nacional.
 
As entidades representativas de classe do turismo vêm, por meio desta carta aberta, defender não apenas a dispensa de visto para países estratégicos como ocorreu na Olimpíada com um impacto extremamente positivo, como também a elaboração de um pacote mais amplo que inclua de uma vez por todas o turismo na agenda estratégica e econômica do governo.
 
Já está disponível uma série de estudos e documentos que apontam com clareza quais os gargalos da atividade no País. O turismo no Brasil precisa ultrapassar a marca de seis milhões de visitantes estrangeiros, enquanto mais de 1,2 bilhão de viagens são realizadas no planeta, segundo a Organização Mundial do Turismo".

A manifestação é assinada por 28 associações. São elas: Cetur (Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade) da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo); Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagem) Nacional; Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas); Abeoc (Associação Brasileira de Empresas de Eventos); Abeta (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura); ABIH Nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis); ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis); ABOTTC (Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais); ABR (Associação Brasileira de Resorts) – Resorts Brasil; Abraccef (Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras); Abrasel Nacional (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes); Abrastur (Associação Brasileira de Turismo Social); Abraturr (Associação Brasileira de Turismo Rural); Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas); Clia Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos); Alagev (Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas); ANTTUR (Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento); Bito (Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional); Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo); CBC&VB (Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux); FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação); Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil); Sindepat (Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas do Brasil); Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras) ; Unedestinos (União Nacional dos Convention & Visitors Bureaux e Entidade de Destinos); Abav-SP (Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo); Aviesp (Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo); Avirp (Associação das Agências de Viagens de Ribeirão Preto e Região); e CVC (Agência de viagens – presidente do Conselho de Administração da CVC, Guilherme Paulus, que é conselheiro consultivo do Cetur/CNC).

Serviço
turismo.gov.br